21 agosto 2008

Como um balão cheio.

Antes de começar, gostaria de fazer uma pequena introdução.
Estou perante um momento engraçado da minha vida.Tenho vontade de fugir.
Até agora tentei fugir, procurar a liberdade, tentar conquistá-la, tentar fazer dela a nossa âncora.
Fugia do tempo.Ele consumia toda a minha vida. Tempo...para trabalhar, estudar, amar, conviver, divertir e tudo o resto.
Não resultou porque ainda não me sinto livre.
Preciso de mais, preciso de amor, entrega e vida.

Vim de casa de um amigo. Companheiro nas andanças da musica,produção e composição.
Serão agradável. Vi dois filmes, fumei, tudo isto enquanto lá em baixo se gravava uma guitarra.
Cheguei a casa nem à 30 minutos. Ouvia Reggae no carro, o céu estava limpo, as janelas estavam quase fechadas para sair o fumo pelas frinchas.
Saí do carro, já dentro de casa, olhei para o o luar alto. As 3 estrelas estavam no mesmo sitio e tenho vindo a reparar nelas. Tenho vindo a reparar que olho mais vezes o céu. Olho mais vezes á minha volta e perco-me no tempo para admirar.
Depois de olhar para o céu e contemplar um pouco, fui fechar o portão, reparei no som do metal velho ao puxá-lo. Estava alerta. Senti-me cheio como um balão. Nesse momento, senti que estava a tomar o caminho certo. Que estou a conseguir deixar de pensar no tempo, para admirar o espaço. Preciso de descobrir mais, preciso de mais espaço. Pensava que o problema era o tempo, mas agora penso que é o espaço. Quero descobrir contigo. Tive vontade de fazer musica, de sentir os raios de sol de Maio na minha cara, quando formos para a escola. Tive vontade de escrever, se calhar algumas cartas até.Tive vontade de nos apoiarmos e conseguirmos tomar um bom rumo. Cheio de coisas, de espaços e de palavras boas, com amor.

28 julho 2008

sem título

aquilo que mais me revolta é o facto de começar a crescer, ver a vida apertar e ter conciência que um homem nunca é mais que o outro até prova em contrário...

...a prova não está,
na carne.

c/amor

Miguel

17 julho 2008

Ó tempo pára...apressa-te a andar.

ando a procura ainda não percebi bem de quê. Vejo, olho e nada encontro. Nada me chama à atenção. Nada me parece procurar como eu procuro esse nada, excepto quando procuro com tudo. O tempo pára, sempre pouco tempo.
Hoje ouvi mais ou menos 5 melodias diferentes, porém a que gostei mais foi a que ouvi pela primeira vez. É breve, mas talvez por ter sido a primeira fosse a mais intensa.
Vou ouvi-la por aí.
Cantando-a com coragem.
...a pouca que me vai restando mas que me vai mantendo.

18 junho 2008

Tal a raiva.

tal a raiva uma pessoa sente,

quando sente a sua intuição tomar o caminho do improvável.

O que é o improvável? Tudo aquilo que não esperas que aconteça, mas que na realidade pode acontecer.

tal a raiva uma pessoa sente,

ao pensar no improvável, ao vê-lo acontecer na imaginação,

ao ver todo o provável desaparecer, ao focar no improvável,

ao focar no ponto final da palavra Ciúme.